terça-feira, 18 de março de 2008

Para gerar vida, a concha recebe a areia, que incomoda, fere, magoa, mas que para defesa e ânsia de criação, a ostra envolve com camadas de Nácar puro. Este, ínfimo grão mutante, de mais um entre milhares torna-se único. Aquele que, burilado pelo tempo e pelo esforço, pelo contínuo trabalho, pelo doar-se constante da sua agora origem, torna-se PÉROLA. Que se mostra, e vive, e brilha, apenas e tão somente quando a concha se abre. Ouse, nesta vida, ser concha!
Permita-se, nesta vida, ser PÉROLA!
Quando alguém te magoar , ferir, revista-se da mais preciosa jóia, cubra-se de amor e ternura.

"QUEM NAO AMAR, NÃO CHEGOU A CONHECER DEUS.PORQUE DEUS É AMOR" I João 4 18


Perolas

Uma ostra que não foi ferida, não produz pérolas.

Pérolas são produtos da dor; resultado da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia.

As pérolas são feridas curadas.

Na parte Interna da concha é encontrada uma substância lustrosa chamada Nácar. Quando um grão de areia a penetra, as células do Nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas, para proteger o corpo indefeso da ostra.

Uma Ostra que não foi ferida de algum modo, não produz pérolas pois as pérolas são feridas cicatrizadas.
· Você já se sentiu ferido por palavras rudes de alguém?
· Já pôs a sua confiança em alguém que lhe enganava?
· Já foi acusado de ter dito e feito coisas que não disse e não fez?
· Já foi traído a ponto de ver seus sonhos ruírem?
· Você já sofreu os duros golpes do preconceito?
· Já recebeu o troco da indiferença e,
· de algum modo, sente-se injustiçado ou prejudicado por alguém?

Então, produza uma pérola.
Cubra suas mágoas com várias camadas de amor.

Infelizmente são poucas as pessoas que se interessam por este tipo de movimento. A maioria aprende apenas a cultivar ressentimentos, deixando feridas abertas, alimentando-as com vários tipos de sentimentos pequenos e, portanto, não permitindo que cicatrizem.

Na prática, o que vemos, são muitas ostras vazias. Não porque não tenham sido feridas, mas, porque não souberam perdoar, compreender e transformar a dor em amor,

Eu lhe convido a refletir sobre isso.


(autor desconhecido)

Um comentário: